A Pirelli está conduzindo testes cruciais com os próximos compostos a serem utilizados na Fórmula 1 a partir de 2026. No circuito de Paul Ricard, na França, a McLaren foi responsável pelos testes, tendo Oscar Piastri ao volante. Enfrentando condições adversas de chuva intensa e baixas temperaturas, o piloto australiano completou 120 voltas, revelando desafios adicionais na avaliação dos novos pneus.
O foco principal desses testes foi a análise dos pneus redesenhados, agora mais estreitos. Além disso, o layout do circuito foi ajustado para 2,3 km a menos do que o padrão anterior, dificultando a comparação com tempos anteriores.
A redução das dimensões dos pneus está alinhada com os esforços da FIA para diminuir o peso total dos carros de Fórmula 1. Com 25 mm a menos nos dianteiros e 30 mm nos traseiros, a expectativa é de uma economia de 4 a 5 kg por veículo.
Em busca de uma redução total de 30 kg nos monopostos, a FIA visa não só otimizar a logística, mas também melhorar o desempenho nas corridas, conferindo maior agilidade aos carros.
Após Piastri, a McLaren seguirá com os testes em Paul Ricard, agora com Lando Norris no cockpit. A nova etapa se concentrará na avaliação dos pneus de chuva, oferecendo insights cruciais sobre o comportamento dos novos compostos em condições molhadas.
Essas avaliações são fundamentais para que as equipes se preparem para os requisitos da temporada 2026. Além disso, a Fórmula 1 entra em um intervalo, com os olhos voltados para os testes coletivos de pré-temporada de 2025, no Bahrein, em fevereiro.
Espera-se a presença de importantes equipes, como Ferrari e Mercedes, com nomes como Charles Leclerc e Lewis Hamilton participando dos testes com carros modificados em Barcelona. A evolução dos pneus é parte de um esforço constante de aprimoramento na Fórmula 1, rumo a um cenário mais sustentável e eficiente.
À medida que as temporadas avançam, será crucial entender o impacto dessas mudanças no desempenho nas corridas. A categoria segue em constante evolução, mantendo a inovação e a competição como pilares enquanto se adapta às transformações futuras.